“A obra dentro da cidade”, assim define Miguel de Souza, pré-candidato a deputado federal, sobre a presença do canteiro de obras da usina hidrelétrica de Santo Antônio, praticamente na área urbana de Porto Velho.
A visita começou na margem direito do rio Madeira na companhia de Valdemar Camata do Consórcio Santo Antônio Construção Civil. Miguel visitou as obras da casa de força que comporta as oito primeiras turbinas tipo bulbo (ao todo serão 44 ) que farão a geração de energia. A previsão, Segundo Camata, é que até o final de 2011, essas oito turbinas já estejam em pleno funcionamento. A UHE Santo Antônio será a terceira maior usina hidrelétrica do país em energia assegurada. Investimento de R$13,5 bilhões, terá potência instalada de 3.150 megawatts (MW), o suficiente para suprir a necessidade de energia de milhões de pessoas.
Defensor das hidrelétricas desde que estava à frente da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero),ainda no início dos anos 90, Miguel de Souza pôde participar ativamente deste processo de implantação das duas hidrelétricas, pois foi a primeira autoridade do estado a receber oficialmente a equipe de Furnas, quando foi vice-governador de Rondônia.
Na Câmara Federal, como deputado, Miguel interou a Comissão da Amazônia também manteve sua posição na defesa das hidrelétricas, pois sabia que a vinda de tão importante empreendimento seria a mola propulsora para todo esse progresso e melhorias para população de Rondônia a exemplo do saneamento básico, água tratada, esgoto e tantas outras compensações sociais.
Miguel de Souza, que recentemente ocupava o cargo de diretor nacional de Planejamento e Pesquisa do DNIT, contou com a presença do chefe de engenharia da Superintendência do DNIT em Rondônia, engenheiro Emanuel Leite Borges, que representava o superintendente do órgão. A visita de Borges serviu para visualizar toda a importância do Arco Sul para as duas usinas. “O Arco Sul começará na região onde se localiza o Tênis Clube e sai aqui nas proximidades da Unir, assim irá desafogar o trânsito pesado na área urbana da capital dos veículos que diariamente transportam produtos para as usinas, lembrou Miguel de Souza a Valdemar Camata.
Em seguida, Miguel de Souza e Emanuel Borges seguiram para o lado esquerdo do rio onde foram recebidos por Sérgio Oleira, gestor de P&O, pela jornalista Carla Nascentes, assessora de imprensa da Odebrecht e pelo coronel Murilo Rangel, chefe de segurança da obra. A visita ao canteiro seguiu pelo vertedouro principal que contará com 24 turbinas, pela usina de concreto e ao final almoçou em um dos refeitórios da obra.
“90% de tudo que é consumido no refeitório é daqui mesmo de Rondônia. Nossas cozinha foi aprovada pela vigilância sanitária em termos de manipulação de alimentos e higiene e nos oferece uma alimentação saudável, já que comemos frituras, e bastante saborosa”, falou Carla Nascentes. A jornalista ainda lembra que não há distinção de refeitórios, “todos comem juntos no mesmo ambiente, do presidente ao operário”.
Obra é exemplo para o mundo em termo de proteção ao meio ambiente
O reservatório da Usina Santo Antônio terá 271 quilômetros quadrados, dos quais 164 serão a própria calha do rio. A área de alagamento, portanto, corresponderá a 107 quilômetros quadrados das margens do rio Madeira, ou seja, como os reservatórios não formarão grandes lagos, as áreas inundadas serão pouco superiores às correspondentes aos períodos de cheias anuais do Madeira, reduzindo o impacto ambiental.
Graças a este modelo de operação adotado e com a utilização de turbinas tipo Bulbo (no total de 44 turbinas), a relação área de reservatório/potência instalada será menor do que a maioria das unidades hidrelétricas em operação no país. Isso significa que a Usina Santo Antônio será capaz de produzir mais energia com menor área alagada, o que é melhor para o meio ambiente. “Somos exemplo hoje para o mundo, pois as novas tecnologias nos permitem produzir energia em abundância com o menor impacto ambiental”, salientou Valdemar Camata.
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