Miguel explicou que desde o dia em que assumiu a Diretoria de Planejamento e Pesquisa do DNIT seu primeiro projeto foi da recuperação da BR-364
Após a apresentação de palestra ano 7º Congresso Estadual dos Profissionais do Sistema Confea/Crea-RO, em que mostrou as perspectivas para da infraestrutura de Rondônia e como os profissionais do sistema podem se inserir neste contexto desenvolvimentista, o ex-diretor de Planejamento e Pesquisa do DNIT e pré candidato a deputado federal, Miguel de Souza, foi sabatinado pelos profissionais do sistema Confea/Crea-RO sobre a situação atual dessas grandes obras projetadas por ele, quando diretor do DNIT.
Previsão das eclusas no rio Madeira, novo porto hidroviário, anel norte, ferrovias e a BR-364 foram alvo das principais perguntas dos profissionais. Por ter se desincompatibilizado recentemente do cargo do diretor do DNIT, Miguel pôde responder com precisão a todas as perguntas formuladas e aproveitar para fazer um balanço de sua gestão à frente do cargo.
Especificamente sobre a BR-364, Miguel procurou tranquilizar os profissionais, muitos vindos do interior do Estado, assegurando que, correndo tudo dentro da normalidade, em agosto deste ano as obras de recuperação total da BR-364 devem iniciar. “Nesta semana, a Diretoria Colegiada do DNIT em Brasília, aprovou o edital da recuperação da rodovia e, nos próximos dias, o Edital já estará na praça. Mas é importante alertar que enquanto as obras de recuperação não começam, as operações tapa-buracos continuam. Peço a vocês um pouco mais de paciência, pois só agora começou a estiagem e esse nosso sofrimento está perto do fim”, explicou Miguel de Souza.
Ainda reforçando a questão da BR-364, Miguel explicou que a primeira ação que tomou ao assumir o cargo foi a de iniciar os estudos e projetos para a recuperação dessa artéria do estado de Rondônia. “Vocês todos sabem que hoje, para começar uma obra, temos que seguir um rito extremamente demorado. Precisamos licitar e realizar os Estudos de Viabilidade Técnica e Ambiental (EVTA), licitar os projetos básicos, definir a viabilidade dos recursos e realizar audiência públicas. Esse processo não leva menos de dois anos e somente depois disso é que podemos preparar e aprovar Edital. Por isso toda essa demora”
Miguel também explicou que o projeto das eclusas do Madeira não está parado no DNIT, mas que para que haja uma celeridade e concretização é preciso que sejam aprovadas, no futuro, outras duas hidrelétricas internacionais para vencer as cachoeiras no Madeira que estão acima das duas hidrelétricas. “Com Jirau e Santo Antônio, as eclusas dariam navegabilidade somente até a região de Abunã. A intenção é tornar navegável de Porto Velho ao Mato Grosso, pela bacia do Guaporé. Portanto ainda teremos que esperar um pouco mais até que essas eclusas saiam da intenção”.
Quanto à ferrovia, Miguel de Souza alertou que obras para que a Centro-Oeste (ligando Lucas de Rio Verde –MT, até Vilhena) somente em 2013. “O que foi anunciado pelo PAC foram os estudos de viabilidade e o projeto básico. Mas para que a obra seja iniciada é preciso uma união de toda a bancada federal, para lhe dar a devida celeridade”. Miguel também defendeu a aprovação de projeto e construção da ferrovia de Porto Velho a Vilhena, desta forma seria possível transportar todo o excedente de cargas de grãos do Mato-Grosso, que vem pela rodovia, além de garantir preços competitivos, preservação da BR-364 e menor poluição ao meio ambiente. Vamos levantar esta bandeira!”, conclamou Miguel de Souza aos profissionais do Crea-RO.
Ao final, Miguel de Souza foi bastante aplaudido e congratulado pelos profissionais do sistema Confea/Crea-RO pela brilhante exposição, riqueza de detalhes e demonstração de ser de fato profundo conhecedor da realidade e das potencialidades de Rondônia.
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