sábado, 22 de maio de 2010

Oportunidades de negócios são apresentadas para acadêmicos de administração da FAP


Indicadores mostram grandes oportunidades em várias áreas que ainda não foram
exploradas e muitos ainda não enxergam este novo cenário, entende Miguel de Souza


“Precisamos acordar e perceber que Rondônia é a bola da vez!”, alertou Miguel de Souza a um grupo de acadêmicos do curso de Administração que lotou o auditório da Faculdade Pimenta Bueno (FAP), durante a abertura do II Seminário sobre Desenvolvimento Sustentável. A convite do Sebrae local e da direção da Faculdade, Miguel de Souza abriu o evento com o tema “Perspectivas de desenvolvimento para Rondônia com a abertura de novos mercados de fronteira”.

Com o livro “A Saída para o Pacífico” na mão, escrito após a grande aventura da primeira e inesquecível caravana comandada por Miguel de Souza ainda como presidente da Fiero,no início dos 90, diretor da FAP, Aécio Alves abriu o seminário. “É para nós um motivo de orgulho ter em nossa faculdade o autor dessa história e o grande idealizador desse comércio com os países andinos e também da construção de uma rodovia de interligação para facilitar este comércio. Com sua vinda tivemos também a grata satisfação de saber que esse seu grande sonho agora se tornará realidade e que rodovia inaugura ainda neste ano,”, falou o diretor.

Miguel de Souza, que já vem apresentando esta palestra em algumas faculdades de Porto Velho, Câmaras de Vereadores e Associações Comerciais no interior do Estado, mostrou aos futuros administradores a grande vantagem Rondônia possui em relação aos demais estados da região Norte.”Possuímos uma malha viária que facilita a escoação da produção em todo o estado, um rebanho que beira a casa dos 12 milhões de cabeças, terra fértil, e vizinhos com um grande potencial para consumir nossos produtos”.


Com a conclusão das grandes obras estruturantes para Rondônia executadas pelo DNIT como a nova BR-364, a BR-429 (que será asfaltada até Costa Marques), a BR-425( que liga Abunã a Guajára-Mirim), as cidades aos longo dessas rodovias passarão por um novo processo de desenvolvimento. A ampliação do porto hidroviário que hoje já transporta comboios com 50 toneladas de grãos, a chegada da ferrovia até Vilhena, as hidrelétricas, a conclusão do asfaltamento da Estrada do Pacífico, a construção das pontes no Madeira e a ponte Binacional Brasil-Bolívia, assim como, a conclusão da BR-319 que ligará Rondônia ao Amazonas e consequentemente aos mercados dos demais países da América banhadas pelo Atlântico, “Rondônia fica numa condição invejável!”


O objetivo principal da palestra organizada por Miguel de Souza é alertar a população de Rondônia e acordar muitos setores produtivos que ainda não pararam para enxergar todo esse potencial. “Muitas vezes estamos tão envolvidos no nosso dia-a-dia que não observamos coisas tão óbvias como estes dados”. Além da radiografia apresentada do estado de Rondônia, Miguel mostra um leque de oportunidades que surgem em função dos números extremamente positivos da economia nos últimos anos. As principais oportunidades estão na área do agronegócio, turismo, mineral, construção civil e de serviços. “Podemos observar que o nosso crescimento econômico iniciou lá na época que éramos vice-governador e criamos uma Lei de Incentivos fiscais moderníssima, criamos a Idaron e começamos a campanha para a erradicação da febre aftosa, defendemos a vinda das hidrelétricas do Madeira entre tantas outras ações desenvolvimentistas”, afirmou.

Miguel ainda destaca que “com energia limpa e em abundância, infraestrutura, ligação por fibra ótica, excelente rede de comunicação (sites, tv’s, impressos, revistas, rádios), estruturada rede de ensino superior e uma moderna Lei de Incentivos Fiscais Rondônia reúne todas as condicionantes para ser a maior economia da região Norte. “Para tanto precisamos acordar para estes indicadores e unir nossas forças com as classes representativas, poder público e instituições de crédito para fomentar novos projetos e novos empreendedores. Precisamos nos preparar para este futuro e não ver apenas as carretas passando!”.








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